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PM mata outro policial militar na frente do filho da vítima no Rio

PM mata outro policial militar na frente do filho da vítima no Rio

De acordo com as filmagens do bar em que ocorreu o fato, o cabo se aproximou da vítima, disse algo e logo em seguida o executa. O sargento morreu no local

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 14:57

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O cabo da Polícia Militar Jonas Barreto Santos foi preso suspeito de matar o sargento Sandro da Rocha Mariano, na noite desta terça (15), com um tiro no peito, no bairro Irajá, zona norte do Rio de Janeiro. Câmeras filmaram a ação. Nas imagens, segundo a polícia, Santos se aproxima, fala algo na direção de Mariano, e realiza o disparo.

De acordo com informações de agentes da Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, Santos não apresentou advogado e também não havia se manifestado até a manhã desta quarta (16). Ele foi levado para o batalhão prisional da Polícia Militar.

Câmera registrou o momento da execução
Câmera registrou o momento da execução. (Divulgação | PCERJ)

O crime ocorreu dentro de um bar no condomínio em que a vítima morava, onde moradores e convidados confraternizavam no feriado da Proclamação da República. A vítima estava em uma mesa onde estava também seu filho, de três anos.

De acordo com o depoimento de uma mulher que também estava sentada à mesa, Santos se aproximou e perguntou: "Você se lembra de mim?". Em seguida, sacou a arma e fez o disparo. A testemunha saiu correndo, com a criança, assim como outros frequentadores do bar.

As imagens mostram ainda que, mesmo após o disparo, Santos tenta sufocar Mariano, que fica desacordado. O atirador permanece no bar, enquanto o socorro é chamado. O policial morreu no local.

Possíveis motivações para o crime

Segundo depoimento da viúva à polícia, a vítima e o cabo tiveram uma discussão há cerca de três anos, quando Mariano teria afastado com um chute o cachorro da família de Santos. Ambos se xingaram, na ocasião, e desde então nunca mais se falaram, ainda de acordo com a viúva.

O corpo do sargento, que atuava no 41º BPM (Irajá), foi levado para o IML (Instituto Médico Legal). Não há informações sobre o enterro.

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