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Polícia confirma 3ª morte em caso investigado de cerveja contaminada em MG

Polícia confirma 3ª morte em caso investigado de cerveja contaminada em MG

Vítima é um idoso de 89 anos que estava internado em um hospital de Belo Horizonte. Ele era um dos casos investigados por contaminação de dietilenoglicol

Publicado em 16 de janeiro de 2020 às 10:43

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O Ministério da Agricultura confirmou a presença de dietilenoglicol na água usada para resfriamento da cerveja Belorizontina, da Backer. (Fernando Madeira)

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a terceira morte de uma pessoa que estava entre os casos investigados por suspeita de intoxicação por dietilenoglicol. A vítima é um homem de 89 anos, que estava internado em um hospital de Belo Horizonte. 

A substância dietilenoglicol, que é altamente tóxica, foi encontrada na água utilizada na produção do resfriamento de cerveja da cervejaria Backer. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, até a manhã desta quinta-feira (16), 17 pessoas haviam sido internadas com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol. Destes casos, três evoluíram para óbito. Todas elas disseram ter consumido a cerveja Belorizontina, da Backer.

Segundo a Polícia Civil, a terceira vítima morreu de síndrome nefroneural, que pode ter sido decorrente da intoxicação causada por dietilenoglicol. Exames de sangue serão realizados para apurar a existência da substância no organismo do paciente. O corpo foi encaminhado ao Instituto Medico Legal (IML) para processos de exames e perícia. 

MORTES E PESSOAS INTERNADAS

Esta é a terceira morte confirmada oficialmente pela polícia. A primeira aconteceu no dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora. O bancário Paschoal Demartini Filho, 55 anos, morreu após ficar internado por quase uma semana. No sangue dele foi encontrado dietilenoglicol.

O segundo caso foi divulgado na manhã de quinta-feira (15) e também se tratava de um homem que não teve a identificação divulgada. Ele estava internado em um hospital de Belo Horizonte e era um dos casos investigados pela Polícia Civil.

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Uma terceira morte, de uma idosa em Pompéu, interior de Minas Gerais, ainda é investigada e não é reconhecida, por enquanto, como caso da doença.

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