A Polícia Civil de Minas Gerais informou na noite deste sábado (11) que trabalha com a hipótese de um ex-funcionário da cervejaria Backer, que já tem desavenças com a empresa, ter sabotado linhas de produção da cerveja Belorizontina. Segundo informações do jornal mineiro "O Tempo", a PC afirmou que não descarta nenhuma linha de investigação.
A suspeita de uma possível sabotagem se dá por um boletim de ocorrência já registrado pela cervejaria contra um antigo empregado por ter ameaçado de morte um chefe da empresa em dezembro do ano passado. De acordo com "O Tempo", após ser demitido da Backer em dezembro, o homem de 33 anos ameaçou o supervisor e alegou, aos gritos, que 'não tinha nada a perder'
A cervejaria, fechada pelo Ministério da Agricultura desde sexta-feira (10) por riscos à saúde, contestou neste sábado (11) o laudo preliminar da Polícia Civil que apontou a contaminação de duas amostras da cerveja Belorizontina com a substância tóxica dietilenoglicol. Foram recolhidas dos pontos de vendas cervejas do lote 1348 da Belorizontina.
A Backer sustenta que o dietilenoglicol não é usado no seu processo de produção e, de acordo com informações do jornal "O Estado de Minas", vai enviar amostras da cerveja para análise laboratorial.
O capixaba Luiz Felippe Teles Ribeiro, de 37 anos, foi um dos 10 contaminados com a cerveja e está internado em estado gravíssimo. Segundo um amigo da família contou para A Gazeta, o capixaba perdeu os movimentos e está fazendo hemodiálise.
Ainda segundo informações do jornal "O Tempo", uma mulher de Viçosa (MG) que afirma ter consumido cerveja Belorizontina foi internada na cidade. Se for confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas, essa será a 11ª vítima da contaminação.
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