A polícia de São Paulo prendeu cinco suspeitos de participarem dos ataques a agências bancárias na cidade de Araçatuba (SP) realizados na madrugada desta segunda-feira (30). As últimas duas detenções ocorreram nesta terça-feira (31), em Piracicaba (SP). A ação dos bandidos resultou na morte de três pessoas, entre elas um dos integrantes da quadrilha, e deixou quatro feridos graves.
De acordo com a polícia, os dois primeiros suspeitos, um casal, foram presos por equipes do 12º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) poucas horas após o crime, na região de Araçatuba. No mesmo dia, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) detiveram um terceiro suspeito envolvido nos ataques. O acusado, que foi encontrado no município de Campinas (SP), admitiu participação na ação criminosa.
Os outros dois suspeitos foram detidos por agentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, nesta terça: um jovem, de 24 anos, localizado no bairro Lago Azul, apresentava ferimentos e foi encaminhado à Santa Casa de Piracicaba, onde continua internado sob escolta policial. Contra ele também havia um mandado de prisão expedido pela justiça pelo crime de roubo.
Na mesma unidade de saúde, as equipes da Deic também localizaram outro suspeito, de 41 anos. Ele chegou no local sem identificação, mas, por meio do trabalho do setor de papiloscopia da Polícia Civil, foi qualificado e constatado que era procurado pelo crime de falsificação.
A Secretaria da Segurança Pública mantém as buscas na região com cerca de 380 policiais. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) desarmaram ontem, dezenas de bombas deixadas pelos bandidos. Em uma área de aterro sanitário, foram detonados 97 artefatos explosivos.
De acordo com a Santa Casa de Araçatuba, as quatro pessoas que ficaram feridas nos ataques continuam internadas, com o quadro clínico estável. Um dos pacientes, com 31 anos, passará por cirurgia para retirada de um projetil que está alojado em um dos braços.
Segundo a prefeitura da cidade, as aulas, que haviam sido suspensas na segunda (30) e terça-feira (31), voltaram ao normal nesta quarta-feira (1). O comércio voltou a abrir na região central da cidade, onde ocorreram os ataques.
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