A Polícia Civil recolheu os aparelhos de imagem do circuito interno do Hospital Badim, onde 11 pessoas morreram, no incêndio desta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro. O objetivo, segundo o delegado Roberto Ramos, da 18ª Delegacia de Polícia, é verificar se as imagens captadas registraram o início do fogo.
"Vamos verificar se há imagens da existência do fogo e da sua propagação", disse o delegado, que concentra as investigações sobre a tragédia.
Segundo Ramos, também está sendo investigado se houve um pico de luz, que possa ter afetado um dos geradores de energia, que teria explodido, segundo testemunhas que estavam no local. "Com a prova técnica dos peritos e as imagens, teremos ideia do que realmente aconteceu."
O coordenador de Operações da Defesa Civil do Município, Sérgio Gomes, disse que o prédio que pegou fogo foi interditado. Outra ala do hospital, recém-inaugurada, que não foi afetada, está liberada. Uma casa particular, nos fundos do Badim, foi interditada parcialmente, pois sofreu danos leves. O edifício residencial ao lado, que chegou a ser totalmente interditado, já foi liberado aos moradores, com exceção de uma parte da garagem.
"Interditamos uma parte da garagem, porque há probabilidade de queda de uma parte do revestimento", disse Gomes.
FLORES
No início da tarde, uma cena que chamou a atenção foi a chegada de um grupo de estudantes de escolas municipais, internos de um abrigo em Vila Isabel, que levaram um buquê de flores e um cartaz com frases de apoio às vítimas e às famílias.
"As crianças viram que aconteceu esta tragédia, e resolveram fazer esta homenagem", disse o responsável pelo grupo, o diácono Roberto, da Arquidiocese do Rio de Janeiro. No cartaz estava reescrito: "Nosso carinho e solidariedade aos doentes, aos familiares e aos profissionais do Hospital Badim".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta