O policial penal federal Jorge José Guaranho, responsável por atirar e matar o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda, teve a prisão preventiva decretada, mesmo estando internado em estado grave no Hospital Municipal da cidade.
A informação foi repassada pelo promotor Tiago Lisboa, do Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (11).
O guarda municipal de Foz do Iguaçu (PR) foi morto a tiros no sábado (9) durante sua festa de aniversário de 50 anos, que tinha decoração com o tema do Partido dos Trabalhadores (PT). Marcelo Arruda era filiado ao PT e foi candidato a vice-prefeito em Foz do Iguaçu nas eleições de 2020. O enterro aconteceu nesta segunda-feira (11), no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, na cidade paranaense.
Segundo imagens que circulam nas redes, a decoração da festa incluía uma bandeira com a foto de Lula com a faixa presidencial e os dizeres: "Pro Brasil voltar a sorrir", além de um bolo decorado com a estrela do partido e outros adereços alusivos ao petismo. Arruda estava vestindo uma camisa com o rosto de Lula.
Segundo informações do boletim de ocorrência, Jorge Guaranho parou com seu carro em frente à festa por volta das 23 horas do sábado. Ele estava acompanhado de uma mulher e uma criança de colo, identificadas como sua esposa e sua filha. Testemunhas relataram que ele passou gritando “aqui é Bolsonaro!”. Após uma discussão com os presentes, ele foi embora.
Cerca de 20 minutos depois, Jorge retornou ao local sozinho e desceu do carro portando uma pistola calibre .40. Ao vê-lo, a mulher de Marcelo se identificou como policial civil e mostrou seu distintivo; Marcelo também sacou uma arma, uma pistola calibre .380.
Jorge, então, efetuou os dois primeiros disparos, acertando Marcelo, que revidou. Ele foi internado e está em estado grave, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Paraná.
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