A Prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu o tradicional réveillon na praia de Copacabana, que costuma reunir até três milhões de pessoas na cidade. O município apontou que a festa de Ano Novo não é viável no atual cenário de pandemia sem a existência de uma vacina.
Sem o réveillon, a Riotur (órgão do turismo municipal) pretende apresentar ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) novos formatos possíveis para o evento, sem a presença direta de público, em modelo virtual.
Segundo a Riotur, a ideia é atingir o público pela TV e plataformas digitais. O réveillon do Rio tradicionalmente começa a ser organizado em agosto.
O Carnaval do Rio também está em risco. Na semana passada, representantes de algumas das 12 escolas do grupo especial de escolas de samba do Rio dizem não haver segurança para o desfile em 2021 sem que haja uma vacina para a Covid-19.
O temor foi tratado em reunião virtual da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) que terminou sem uma definição sobre a realização do evento.
Após a reunião, a Riotur atendeu ao pedido da Liesa e não abriu a venda de ingressos para o setor turístico do sambódromo. O Carnaval de rua também está em discussão pela prefeitura e não tem a realização confirmada até o momento.
Nesta sexta-feira (25), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), já havia anunciado o adiamento do Carnaval 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus. Nem escolas de samba nem blocos de rua desfilarão em fevereiro.
A parada do Orgulho LGBT presencial de 2020, que já havia sido adiada do primeiro para o segundo semestre, também foi cancelada. A edição de 2021 foi adiada para novembro do próximo ano.
Os dois eventos, junto com a prova brasileira de Fórmula 1, também cancelada pelos organizadores, são os que mais trazem turistas e dinheiro à capital paulista.
O adiamento foi discutido em reunião entre a Liga das Escolas de Samba de São Paulo e Covas nesta quinta (23). A Liga defendeu uma nova data da festa para que as escolas pudessem se preparar para o desfile. A proposta apresentada ao governo era de que o evento acontecesse em maio.
Outra decisão tomada pela prefeitura de São Paulo foi de não organizar o tradicional réveillon da avenida Paulista neste ano.
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