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Prefeitos alertam para risco de falta de seringas para vacinas fora Covid-19

Prefeitos alertam para risco de falta de seringas para vacinas fora Covid-19

O posicionamento se refere ao anúncio, pelo presidente Bolsonaro, de que o Ministério da Saúde havia suspendido a compra desses insumos até os preços voltarem à normalidade

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 15:25- Atualizado há 4 anos

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Ministério da Saúde decidiu fazer uma requisição administrativa dos estoques de agulhas e seringas
Ministério da Saúde decidiu fazer uma requisição administrativa dos estoques de agulhas e seringas. (Márcio Rocche/Photo Press/Folhapress)

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) alertou para o risco de faltarem seringas e agulhas nos estoques dos municípios para atender outras necessidades além da vacinação contra a Covid-19. O posicionamento da entidade, que representa cerca de 400 prefeituras de cidades com mais de 80 mil habitantes, se refere ao anúncio, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que o Ministério da Saúde havia suspendido a compra desses insumos até os preços voltarem à normalidade.

Ao informar a suspensão, o chefe do Planalto afirmou que Estados e municípios têm estoques dos materiais suficientes para iniciar a vacinação nacional, já que, nas suas palavras, "a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande".

Para a FNP, um plano de imunização tão urgente e abrangente como o contra o novo coronavírus demanda planejamento, organização e uma complexa logística de aquisição e distribuição de insumos. Seria fundamental, portanto, que já se preveja como o estoque regular de agulhas e seringas será reposto "para que a população não sofra com uma possível falta de materiais para outras necessidades de saúde".

"O que o Brasil precisa, e que a FNP vem demandando desde o início da pandemia, é de uma coordenação nacional, com a participação de Estados e municípios para enfrentar à covid-19 de forma compartilhada e complementar, como é a premissa do Sistema Único de Saúde (SUS)", aponta a entidade em nota. "Ações descoordenadas, imprecisas e pouco alicerçadas em informações confiáveis só tumultuam ainda mais o crítico cenário que o Brasil atravessa", conclui.

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