A Prefeitura de Cascavel, no Paraná, disponibilizou o centro de convenções e eventos da cidade para o velório coletivo de parte das vítimas do acidente com aeronave da empresa Voepass. A definição, porém, ainda depende do reconhecimento dos corpos e da decisão das famílias.
Parte das 62 vítimas morava na cidade e em municípios próximos, como Marechal Cândido Rondon e Santa Tereza do Oeste. Em São Paulo, o prefeito disse que 24 mortos eram da região.
Ocupado até o fim da tarde deste domingo (11) pela festa do morango, o centro de eventos será preparado para a cerimônia a partir desta segunda-feira (12). "Vou deixar tudo preparado para fazer o velório coletivo, mas começamos agora o contato com as famílias para saber se elas querem ou não", disse o prefeito de Carcavel, Leonardo Paranhos (Podemos).
O transporte dos corpos será feito pela Voepass, após acordo firmado entre as Defensorias Públicas e os Ministérios Públicos de São Paulo e do Paraná neste sábado (10). A empresa será responsável por entrar em contato com os familiares para obter as informações de liberação e entrega dos corpos. Não haverá necessidade da presença de um parente em São Paulo para fazer os trâmites, conforme padrão de atendimento do IML.
Em São Paulo, o Instituto Médico-Legal (IML) prevê liberar os corpos ainda neste domingo, após o fim do resgate dos corpos na noite de sábado (10) no local onde o avião caiu, em Vinhedo (no interior de São Paulo). Todos os corpos foram retirados dos destroços e passam agora pelo processo de identificação.
Uma força-tarefa da Polícia Científica foi montada em um hotel em Cascavel para receber a coleta de material de DNA de parentes de primeiro grau das vítimas. Ao menos 26 famílias foram atendidas e 15 se submeteram à coleta de amostra de material genético. O material foi enviado para São Paulo onde ocorre o processo de identificação dos corpos no IML.
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