O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) manteve nesta sexta-feira (07), o tom crítico às medidas de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus e voltou a convocar a população a descumpri-las. Durante pronunciamento na inauguração de ponte sobre o Rio Madeira, divisa entre Rondônia e Acre, o presidente retomou o discurso de que "seu exército" não atuaria para manter a população em casa e que "todos nós preferimos morrer lutando do que (sic) perecer em casa".
O chefe do Executivo, ameaçou de novo baixar um decreto presidencial contra medidas de restrição adotadas por prefeitos e governadores, "uma cópia dos incisos do artigo 5º da Constituição". Segundo ele, o documento já está pronto e todos deverão cumpri-lo. "O nosso direito de ir e vir é sagrado. A nossa liberdade de crença também, e também o trabalho. Não se justifica daqui pra frente, depois de tudo que nós passamos, fechar qualquer ponto do Brasil" declarou Bolsonaro. Em segunda, classificou apoiadores presentes no evento como pessoas que "farão tudo, até dar até a própria vida, para garantir a sua liberdade".
O Presidente também fez um aceno a governadores que queiram mudar de opinião com relação às medidas de isolamento social. "Creio até que muitos tomaram medidas por desconhecer o que estava acontecendo, mas sempre é hora de mudarmos" disse Bolsonaro dizendo ser necessário "reconhecer o erro e tomar um novo rumo".
Para o presidente, as críticas que recebe "fazem parte, (mas) ignoro" afirmou. Bolsonaro declarou não ser "politicamente incorreto", mas sim um "brasileiro correto, como a grande maioria de vocês ou quase todos vocês". E voltou a inflamar os apoiadores que participavam do evento. "O que vocês querem é muito pouco, querem respeito, querem ordem e querem justiça, e o meu dever como chefe supremo das forças armadas, como chefe da execução, é dar, é garantir esse direito a vocês" concluiu.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta