BRASÍLIA - Procuradores da República afirmaram nesta terça-feira (19) que Jair Bolsonaro faz campanha de desinformação, avilta a liberdade democrática e acionaram o procurador-geral da República, Augusto Aras, para que o presidente seja investigado.
Assinado por 43 integrantes do Ministério Público Federal (MPF) que atuam como procuradores dos direitos do cidadão e endereçado à Procuradoria-Geral Eleitoral, comandada por Aras, o ofício é uma reação de integrantes do órgão às acusações feitas sem provas por Bolsonaro ao sistema eleitoral durante apresentação para embaixadores no Palácio da Alvorada nesta segunda (18).
"O presidente da República atacou explicitamente o sistema eleitoral brasileiro, proferindo inverdades contra a estrutura do Poder Judiciário Eleitoral e a democracia brasileira, em clara campanha de desinformação, o que semeia a desconfiança em instituições públicas democráticas, bem como na imprensa livre", afirmam os signatários do documento.
"A conduta do Presidente da República afronta e avilta a liberdade democrática, com claro propósito de desestabilizar e desacreditar o processo e as instituições eleitorais e, nesse contexto, encerra, em tese, a prática de ilícitos eleitorais decorrentes do abuso de poder."
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