Para combater a onda de boatos sobre a propagação do novo coronavírus, causador da Covid-19, veículos de comunicação de todo país se uniram mais uma vez e iniciaram um expediente especial do Projeto Comprova. Agora, compõem a coalizão 24 veículos de imprensa que irão se dedicar a monitorar redes sociais e aplicativos de mensagens em busca de informações duvidosas sobre o vírus e a doença.
Mais uma vez, A Gazeta faz parte da coalização do Comprova ao lado de veículos impressos, radiofônicos, televisivos e digitais de grande alcance, como Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, SBT, Band News FM e UOL, entre outros.
Além de reforçar a capacidade de verificação dos conteúdos já desenvolvida por diversas iniciativas no Brasil e no mundo, o objetivo da iniciativa é expandir a disseminação das informações verdadeiras.
É possível enviar ao projeto sugestões de conteúdos duvidosos e que podem ser verificados. No site, há o canal Pergunte ao Comprova, e os boatos também podem ser enviados por WhatsApp (11 97795-0022).
Para acompanhar as verificações que serão produzidas, basta acessar o site do projeto e as redes sociais (Twitter e Facebook). Os 24 veículos membros da coalizão também replicarão as verificações em seus canais.
O presidente da Abraji, Marcelo Träsel, reforça que a iniciativa pretende contribuir com a capacitação dos cidadãos na hora de discernir o que é falso sobre a pandemia da Covid-19.
Queremos desbancar os boatos nocivos, mas também instrumentalizar jornalistas e o público em geral para identificar as características dos embustes e ajudar a filtrar desinformação de forma autônoma, afirma.
O expediente especial sobre o novo coronavírus conta com patrocínio de Google News Initiative (GNI), Facebook Journalism Project, First Draft News e WhatsApp e apoio da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
O projeto Comprova surgiu no contexto das eleições presidenciais de 2018, quando checou informações duvidosas sobre o polarizado pleito.
Ao longo do segundo semestre de 2019, o projeto se dedicou a verificar conteúdos suspeitos que circulavam nas redes sociais sobre políticas públicas no âmbito do governo federal.
Das 77 verificações realizadas em 2019, 88% mostram que o conteúdo era falso, enganoso ou estava em um contexto equivocado. Também foram produzidos estudos de caso, que detalham o passo a passo de algumas das principais verificações.
Apesar desse expediente extra e não programado, ainda será lançada em breve uma terceira fase da iniciativa, que seguirá investigando desinformações relacionadas às políticas públicas federais e às eleições municipais de 2020.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta