O PSD criou uma sugestivamente chamada Comissão de Acompanhamento do Impeachment de Jair Bolsonaro. Segundo disse à reportagem da Folha de S. Paulo o presidente da sigla, Gilberto Kassab, como o nome diz, há elementos colocados para a discussão sobre o impedimento de Bolsonaro após as falas golpistas deste 7 de Setembro.
Kassab já havia afirmado que o debate sobre o impeachment se impõe. A comissão deverá se reunir nesta quarta (8) e terá como integrantes o próprio Kassab e os líderes do PSD no Senado, Nelson Trad, e na Câmara, Antonio Brito.
Outros nomes deverão ser adicionados, engrossando o caldo político contrário a Bolsonaro: o PSDB irá fazer uma reunião de sua Executiva Nacional para debater um pedido de abertura de processo na Câmara e outros partidos centristas e do centrão debatem abertamente a possibilidade de remover Bolsonaro do cargo.
Isso já aconteceu em outras vezes, e o grande seguro anti-impeachment contratado por Bolsonaro quando entregou verbas inauditas para execução na mão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prócer do centrão, e colocou o grupo no coração do governo, vinham sendo vistos como eficaz. Mas isso não quer dizer que o clima não possa ter virado.
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