BRASÍLIA - Um dos principais temores dos auxiliares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a essa altura é que, às vésperas do segundo turno das eleições, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) divulgue informações falsas graves, que eles não tenham capacidade de conter a tempo da realização da votação.
A avaliação é de que essa será uma eleição apertada e que uma ação desse tipo na reta final pode acabar desequilibrando o jogo.
No primeiro turno, a informação de que o o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Camacho, o Marcola, iria votar em Lula começou a circular horas antes do início da votação e, na opinião de integrantes da campanha, pode ter contribuído para diminuir a distância entre Lula e Bolsonaro em relação ao que apontavam as pesquisas dos dias anteriores.
Com base nesse episódio, há receio de que bolsonaristas promovam uma inundação de fake news e confundam o eleitor momentos antes de votar.
Integrantes da coligação petista reuniram-se na segunda-feira (17) com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, para pedir que as plataformas sejam acionadas para retirar com maior celeridade as peças suspensas por decisão judicial.
Eles pediram ao magistrado que atue junto às plataformas para garantir a retirada de notícias consideradas falsas mais rapidamente.
Nesta quarta-feira (19), em reunião com as plataformas, Moraes afirmou ver um "desastre" no combate a informações inverídicas.
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