A queda de um avião nesta sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo, interrompeu uma sequência de anos sem acidentes de grandes proporções no estado. A Voepass, antiga Passaredo, indicou que o voo tinha 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo, mas depois atualizou o número para 57 passageiros — ou seja, 61 pessoas estavam a bordo da aeronave.
Desde 2014, 305 acidentes com aeronaves haviam ocorrido em São Paulo até esta sexta, entre os quais 71 resultaram em fatalidades, com 145 pessoas mortas, segundo Painel Sipaer, um serviço de estatísticas do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) que compila dados de acidentes nos últimos dez anos.
Se confirmadas as 61 mortes no acidente de Vinhedo, a ocorrência fará de 2024 o ano mais letal da década, superando as 16 mortes registradas em 2016. Até então, o número de óbitos envolvendo acidentes aéreos neste ano era de 8. O acidente de Vinhedo possivelmente é também o mais grave desde a queda no Voo Tam 3054 que em 2007 caiu nos arredores do aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, com 187 pessoas mortas a bordo e 12 vítimas em terra.
O avião com 61 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde desta sexta, segundo a Defesa Civil. Até o momento, quatro mortes foram confirmadas, mas a prefeitura disse que não há sobreviventes. A aeronave é do modelo ATR 72-500.
O Corpo de Bombeiros disse que sete equipes foram mobilizadas para atender a ocorrência. O avião, que viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), caiu, segundo a corporação, na altura do número 2.500 da rua Edueta, no bairro Capela. A aeronave pode ter atingido casas na queda, mas não há relato de mortes de pessoas que estavam em terra.
Nota da Voepass sobre o acidente:
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