O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que está discutindo o número de doses a serem compensadas e como fazer isso com o estado de São Paulo de forma que não atrapalhe a campanha de imunização do estado.
O governo de São Paulo acusou o Ministério da Saúde de enviar ao estado volume de doses de vacinas contra a Covid 50% menor do que o esperado. Foram 228 mil doses de Pfizer, metade do que seria combinado.
Para o ministro, tudo indica que São Paulo deve doses de vacinas contra a Covid-19 ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) por receber um quantitativo maior de doses de outros imunizantes. A pasta e a secretaria de Saúde de São Paulo irão refazer os cálculos das vacinas que deveriam ser entregues para o estado.
"Na hipótese do governo de São Paulo for devedor do PNI, vamos buscar uma maneira de compensar essas doses nas próximas pautas para não criar um impacto grande no programa no estado de São Paulo."
A declaração foi dada nesta sexta-feira (6) ao lado do secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. Ele disse que em nenhum momento foi informado que haveria a diminuição de doses para o estado.
"Se esses dados estiverem reais e efetivos, que possa ocorrer um desconto gradual e não abrupto para que não tenhamos nenhum prejuízo, principalmente em grupos etários importantes como esses adolescentes portadores de comorbidade e gestantes."
O governador paulista, João Doria (PSDB), apontou intencionalidade do governo de Jair Bolsonaro na redução de doses entregues. Ele pediu estudo de medidas judiciais contra o ministério.
O governo paulista chegou a adiar, nesta quinta (5), a data de início da imunização de adolescentes de 17 e 18 anos, prevista para o dia 18. Após a conversa entre Queiroga e Gorinchteyn, porém, foi mantida a vacinação dessa faixa etária.
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