Novidade do segundo debate presidencial, realizado neste sábado (24), Padre Kelmon (PTB) entrou na corrida pelo Palácio do Planalto após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negar por unanimidade, em setembro, o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB).
Os ministros consideraram que o petebista está inelegível até dezembro de 2023 por condenação no escândalo do mensalão.
Kelmon Luis da Silva Souza tem 45 anos, é natural de Acajutiba (BA) e tem como vice Pastor Gamonal (PTB), que preside interinamente o Movimento Cristão Conservador do partido.
No site do PTB, Padre Kelmon é descrito como "homem cristão, conservador e de direita, que sempre se dedicou à igreja e ao combate da esquerda no país". Ele ajudou a criar o Movimento Cristão Conservador e lidera o Movimento Cristão Conservador Latino Americano (Meccla).
"Nós estamos nessa luta para defender os valores e princípios da direita. A nossa vida cristã é regida pela vontade de Deus e eu acredito nisso piamente. Eu me sinto honrado por oferecer o meu nome, a minha vida à nossa pátria. Precisamos garantir que a direita permaneça no governo do nosso Brasil", afirmou.
O candidato apresentou o mesmo plano de governo de Roberto Jefferson. Segundo dados do TSE, declarou R$ 8.548,13 em bens.
De acordo com sua biografia divulgada pelo partido, Padre Kelmon ajudou na pastoral da criança e, em 2003, decidiu seguir sua caminhada como ortodoxo.
Nas eleições de 2010, participou de ação contra o aborto.
Em 2020, recebeu em sua missão ortodoxa na Bahia a visita de Roberto Jefferson, então presidente do PTB, "e ali nascia uma profunda amizade." E, a convite de Jefferson, assumiu o MCC-PTB, Movimento Cristão Conservador.
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