Fábio Zanini
SÃO PAULO - Renan Calheiros (MDB-AL) deve reassumir seu mandato se a CPI do Ministério da Educação for instalada no Senado. O parlamentar tirou uma licença de 120 dias em 2 de junho, para se dedicar à eleição de seu filho, o ex-governador Renan Filho (MDB), ao Senado. O retorno será a pedido do líder do MDB, Eduardo Braga (AM).
Renan foi relator da CPI da Covid, no ano passado, posição em que travou duros embates com o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele já declarou apoio à candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na semana passada, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), reuniu todas as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as suspeitas sobre o Ministério da Educação.
A instalação da CPI ganhou força após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro na última quarta-feira (22).
O requerimento para a criação da comissão passou a contar com 28 assinaturas, uma a mais que o mínimo necessário.
Após o requerimento ser protocolado, a instalação vai depender da leitura do documento em plenário pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele já adiantou, porém, considerar que a proximidade do período eleitoral "prejudica o escopo de uma CPI".
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