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Reprovação ao governo Bolsonaro sobe 12 pontos e chega ao recorde de 43%

Reprovação ao governo Bolsonaro sobe 12 pontos e chega ao recorde de 43%

Avaliação 'ruim' ou 'péssima' do governo do presidente Jair Bolsonaro deu salto e superou avaliação 'ótima' ou 'boa'

Publicado em 12 de maio de 2020 às 12:23

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Presidente da República, Jair Bolsonaro
As piores avaliações do governo e pessoal do presidente Jair Bolsonaro haviam sido registradas, até então, em agosto de 2018. (Marcos Corrêa/PR)

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o governo Jair Bolsonaro perdeu apoio de parte da população e atingiu as piores avaliações da sua gestão e pessoal desde que assumiu o cargo. É o que mostra pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA divulgada nesta terça-feira (12).

A fatia dos que avaliam o governo como ótimo ou bom passou de 34,5% para 32% entre janeiro e maio deste ano. A soma de ruim e péssimo cresceu de forma mais expressiva, registrando um aumento de 31% para 43,4% em quatro meses - o maior porcentual negativo nos quatro levantamentos feitos durante o governo Bolsonaro. Aqueles que avaliam o governo como regular eram 32,1% e, agora, são 22,9%.

32%
É o percentual de entrevistados que consideram o governo bom ou ótimo

A aprovação do desempenho pessoal de Bolsonaro na gestão recuou de 47,8% para 39,2% no período. Ao mesmo tempo, a desaprovação subiu de 47% para 55,4%, também o mais negativo nos levantamentos CNT/MDA.

Os que não opinaram ou não souberam responderam representam 5,4%. Nessa pergunta, o instituto questiona os entrevistados se aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal do presidente da República à frente da administração.

As piores avaliações do governo e pessoal do presidente haviam sido registradas em agosto de 2018. À época,

53,7% dos entrevistados desaprovavam o presidente e 39,5% reprovavam o governo.

A pesquisa também apontou que a maioria da população (67,3%) aprova o isolamento social amplo, independente de integrar grupos de risco.

Foram feitas 2.002 entrevistas por telefone entre 7 e 10 de maio em 494 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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