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Rio Grande do Sul confirma quinta morte por leptospirose em meio a enchentes

Rio Grande do Sul confirma quinta morte por leptospirose em meio a enchentes

Governo que, em caso de sintomas, a população procure o serviço de atendimento médico de forma breve; a doença é transmitida pelo contato da pele com a água contaminada

Publicado em 28 de maio de 2024 às 10:35

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Vias alagadas após fortes chuvas no Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul confirma quinta morte por leptospirose em meio a enchentes. (Divulgação / Governo do RS)

O governo do Rio Grande do Sul confirmou nesta segunda-feira (27) a quinta morte por leptospirose relacionada à enchente histórica que atinge o estado desde o início do mês.

Segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde, a quinta vítima é de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. As quatro mortes anteriores foram registradas em Venâncio Aires, Travesseiro, Cachoeirinha e Porto Alegre.

Outros nove casos de mortes que podem ter sido causados pela doença são investigados.

Segundo o boletim, até o momento foram notificados 1588 casos de leptospirose. Desse total, 124 foram confirmados, 542 foram descartados e 922 ainda são investigados.

A leptospirose é uma das principais doenças que acontecem em casos de inundações, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados.

Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

A orientação é que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial na panturrilha) e calafrios. O contágio ocorre pelo contato da pele com a água contaminada ou por meio de mucosas.

A contaminação pode ocorrer em qualquer época do ano, mas as chances de contágio são maiores quando há inundações, enxurradas e lama. Quando há ferimentos ou arranhões, a bactéria penetra mais facilmente no organismo humano.

A Secretaria da Saúde recomenda o uso de calçados ao caminhar por áreas alagadas, evitar qualquer tipo de contato com roedores (os principais transmissores) e lavar bem os alimentos.

É recomendado também a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) nos locais invadidos por água de chuva. A proporção deve ser de um copo de água sanitária para um balde com 20 litros de água.

Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

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Além da leptospirose, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde monitora outras doenças relacionadas à enchente, como o tétano acidental (com o registro de um caso), acidente antirrábico (128 casos), acidente com animais peçonhentos (28 casos) e diarreia aguda (cinco surtos notificados).

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