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Rio Grande do Sul ultrapassa 100% de ocupação dos leitos de UTI adulto

Rio Grande do Sul ultrapassa 100% de ocupação dos leitos de UTI adulto

Já são 2.824 pacientes internados em 2.818 leitos, incluindo hospitais públicos e privados. O Estado vive o pior momento da pandemia, com todas as regiões em bandeira preta

Publicado em 2 de março de 2021 às 17:27- Atualizado há 4 anos

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A ocupação de UTIs é de 91% na rede pública da capital
No Twitter, o governador Eduardo Leite (PSDB) falou que o Estado abriu 1,1 mil leitos de UTI durante a pandemia. O total passou de 933 para 2.121. (Foto de Anna Shvets/ Pexels)

O Rio Grande do Sul ultrapassou 100% de ocupação nos leitos de UTI adulto nesta terça-feira, 2. Já são 2.824 pacientes internados em 2.818 leitos, incluindo hospitais públicos e privados. O Estado vive o pior momento da pandemia, com todas as regiões em bandeira preta.

No Twitter, o governador Eduardo Leite (PSDB) falou que o Estado abriu 1,1 mil leitos de UTI durante a pandemia. O total passou de 933 para 2.121.

Desde o último sábado, o Estado inteiro está em bandeira preta no plano de distanciamento controlado. A classificação prevê o fechamento do comércio não essencial, a proibição de permanecer nas orlas das praias, a suspensão das aulas presenciais e outras medidas restritivas.

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, anunciou nesta sexta que vai instalar um contêiner refrigerado anexo ao hospital para aumentar a capacidade do necrotério, que atualmente comporta até três corpos. Em nota, o hospital disse que ele só será usado em caso de necessidade, "considerando a possibilidade de atrasos na retirada dos óbitos por parte das funerárias."

A instituição está com taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 100% e não aceita mais transferências de pacientes de outros hospitais. Pacientes graves que chegam diretamente na unidade ainda são atendidos pela equipe de emergência porque o hospital tem capacidade de transformar leitos em terapia intensiva.

Na nota, o Moinhos de Vento ressaltou que pacientes com menos de 60 anos correspondem a 35% dos internados, "o que enseja um sinal de alerta para que a população mais jovem redobre os cuidados."

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