Depois de meses sobrecarregada, a rede de Saúde do Rio está sem fila de leitos para vítimas da covid-19 pela primeira vez. Há apenas oito pessoas aguardando uma vaga, o que é considerado um número de adequação do sistema, não uma fila. A quantidade de fluminenses esperando um espaço na UTI dos hospitais chegou a ser de mais de mil pessoas em maio, motivada pelo atraso na inauguração dos hospitais de campanha - boa parte das unidades ainda não foi entregue.
A Secretaria Estadual de Saúde não passou os números exatos, alegando questões técnicas que envolvem a implantação de um sistema regulatório.
No entanto, a TV Globo noticiou que 88% dos leitos de UTI de toda a rede SUS na capital, nas três esferas, estão ocupados. Há 79 camas livres. No caso da enfermaria, não há nenhuma fila; a taxa de ocupação é de 48%.
Apesar disso, os números de mortos pela doença ainda estão altos no Estado, num patamar de mais de 200 óbitos por dia. Ao todo, 7 363 já morreram de covid no Rio desde o início da pandemia.
A flexibilização das medidas de isolamento, apresentada tanto pelo governo estadual quanto pela Prefeitura da capital, é criticada por especialistas.
Com céu azul e o feriado de Corpus Christi, a população foi de ruas e praias ficaram cheias. Recém-reabertos, os shoppings também registraram filas.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta