VITÓRIA - Era o início de uma tarde ensolarada de quinta-feira quando um imenso navio cargueiro com dezenas de contêineres passou nas águas que banham o Cais das Artes, em Vitória. Por um breve momento, o monstro de ferro encobriu a vista de cartão postal que se tem a partir da grande praça aberta do complexo cultural – a imensidão infinita do Oceano Atlântico ornada por um morro coberto pela Mata Atlântica, no topo do qual fica um santuário religioso do século 16.
A ideia de uma construção conectada com o seu entorno, aberta para o mar de um lado e para as casinhas de vila e prédios de escritório com janelas espelhadas do outro, sempre fez parte do projeto do Cais das Artes, uma das últimas obras de Paulo Mendes da Rocha, um imenso legado que o arquiteto deixou, antes de morrer, para a sua cidade natal.
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