O clima de confraternização dos salões de beleza é coisa do passado, ao menos por enquanto. Fechados há três meses na cidade de São Paulo por causa da pandemia do novo coronavírus, esses estabelecimentos terão de cumprir, na retomada, rígido protocolo de regras de higiene que os aproximam da rotina de clínicas de atendimento.
Funcionários tirando a temperatura logo na entrada, após o cliente ter desinfetado o calçado, dão uma pista do que é possível encontrar dentro do salões de beleza agora. Há redes que separam as estações de trabalho, agora a 2 metros de distância umas das outras, por divisórias de acrílico. Novos produtos de higienização que incluem as escovas de cabelo, além das máscaras cirúrgicas, luvas e outros equipamentos de proteção individual (EPIs), como a máscara faceshield, fazem parte da cesta básica de cuidados.
A rotina também será diferente. O procedimento corriqueiro no passado de uma cliente ser atendida ao mesmo tempo pelo cabeleireiro e pela manicure está vetado. Nos tempos de pandemia, o atendimento é exclusivo, com hora marcada, o que antes era um luxo só para os vips.
O protocolo de procedimento pode, na opinião de José Augusto Nascimento Santos, presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), ser simplificado e seguido pelo salões menores. "Não precisa ter divisória de acrílico entre as cadeiras, mas precisa ter distanciamento de um metro e meio entre elas", observa.
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