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São Paulo abrirá 250 leitos de UTI à espera de terceira onda de Covid-19

São Paulo abrirá 250 leitos de UTI à espera de terceira onda de Covid-19

A abertura dos leitos se somará a outras medidas tomadas para monitorar a chegada da variante indiana. Até agora, não foram registrados casos da variante na cidade

Publicado em 31 de maio de 2021 às 17:53

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Hospital
A abertura dos leitos se somará a outras medidas tomadas pela administração para monitorar a chegada da variante indiana do coronavírus. . (Pixabay)

A Prefeitura de São Paulo abrirá cerca de 250 leitos de UTI na tentativa de o município se antecipar a uma eventual terceira onda da Covid-19 na capital. A informação foi dada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (31).

"A gente estava, ontem [domingo, 30], com 77% [de taxa de ocupação] dos leitos de UTI. Hoje passou para 83%", disse o prefeito sobre o aumento das internações.

A Secretaria Municipal da Saúde disse em nota nesta segunda que nos últimos dias recebeu do governo estadual, gestão João Doria (PSDB), 347 respiradores e 250 monitores, o que possibilitará a instalação dos leitos de UTI, nos 16 Hospitais Dia e no Hospital Hospital Profª Lydia Storópoli, na Liberdade (centro), da universidade Uninove. "Essas unidades já possuem a infraestrutura necessária para a criação desses novos leitos", afirmou a pasta.

Em entrevista na semana passada, Nunes disse que a cidade tem capacidade para ampliar sua rede de UTIs em uma semana.

A abertura dos leitos se somará a outras medidas tomadas pela administração para monitorar a chegada da variante indiana do coronavírus. Até agora, não foram registrados casos da variante na cidade de São Paulo.

Ao contrário do governo do estado, a prefeitura não designou nenhum hospital municipal especificamente para atendimento de casos da variante indiana. O Hospital Geral de Guaianases, na zona leste da capital, foi o escolhido pela Secretaria Estadual de Saúde para lidar com pacientes com a nova cepa.

Desde terça-feira (25), os terminais rodoviários da capital contam com barreiras sanitárias que buscam identificar passageiros sintomáticos vindo de locais onde a variante foi identificada, como Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Na quinta-feira (27), a barreira sanitária foi instalada também no aeroporto de Congonhas. Passageiros ou tripulantes com suspeita da doença foram encaminhados para testagem e as amostras colhidas foram enviadas para análise.

De acordo com Nunes, a partir desta terça-feira (1º), os testes passarão a ser feitos no próprio aeroporto, sem necessidade de deslocamento até a UBS Jardim Aeroporto, como é feito atualmente.

"Estamos com uma equipe muito bem preparada e muito antenada para todas as situações", defendeu o prefeito.

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