O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirma que o sistema de saúde da capital já não corre mais o risco de colapsar devido à pandemia de coronavírus.
Responsável pela política contra o coronavírus na gestão Bruno Covas (PSDB), Aparecido leva em conta a diminuição da ocupação da UTI na rede pública e também a quantidade de pedidos de internação no setor intensivo.
"São duas coisas. Esse período todo, mesmo no momento que teve maior pressão, final de abril e maio, a gente conseguiu suportar pressão e tratar todo mundo", disse. "Agora, a gente tem uma combinação, que é o aumento do número dos leitos de UTI, com chegada de respiradores, e há dez dias quedas contínuas na solicitação de UTI e nas internações."
De acordo com Aparecido, o número de pedidos de internação na UTI na segunda (8) foi de 39. Esse número já chegou a 80, no final de abril, período considerado mais crítico pela gestão.
O secretário afirma que o índice de ocupação da UTI também vem caindo. A taxa já chegou a 94% e agora está em 63% --são, no total, 1320 vagas.
As solicitações de internação, diz ele, vêm caindo sistematicamente. "Vem reduzindo há dez dias. Solicitação e internação é muito sensível, porque é o que vem da ponta, da periferia, vem da UPA, vem da AMA, pessoal faz a solicitação, na periferia", diz.
O secretário sustenta que a atual situação deve garantir a estrutura mesmo que a flexibilização possa aumentar o nível de internação. No entanto, segundo ele, os riscos devem ser analisados diariamente.
Embora as mortes venham aumentando, a gestão afirma que houve diminuição na velocidade do crescimento. "A gente tem alguns critérios que mostram uma estabilização na cidade: solicitações de internações, internações, redução no número de casos confirmados, redução na velocidade de expansão, o que aponta para uma possível estabilização".
Nesta semana, comércios de rua e shoppings devem receber autorização para reabertura pela gestão Covas.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta