Durante sua sabatina no Senado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que sua gestão tomou cuidado especial para "não criminalizar a política". Aras disse que não houve acusações sem embasamento legal e que um dos resultados esse cuidado é que não houve decisões derrubadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Este procurador tem o dever de se manifestar no universo do discurso jurídico, primordialmente nos autos, sem espetáculo, sem escândalo, para não macular, para não pré-julgar, para não causar as lesões que estão desprestigiando as condenações ocorridas nos últimos seis anos, oito anos".
Aras disse que sua gestão realizou 300 investigações e ações penais, com medidas como prisões, buscas e apreensões. Por outro lado, ressalvou que não houve nas operações "vazamento seletivo, investigação seletiva, denúncia seletiva, forjação de provas".
Sem citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aras criticou condenações feitas de forma irresponsável cujos réus foram posteriormente inocentados.
"Cada senador, ministro, procurador é um cidadão. Temos que garantir a cada cidadão seus direitos e garantias fundamentais para que as condenações não ocorram de forma tão irresponsável, que possa alguém, supostamente inocente, passar anos na cadeia para depois, num momento seguinte, ser exonerado de toda e qualquer responsabilidade", disse.
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