O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado pela Polícia Federal com dinheiro entre as nádegas, foi aconselhado por aliados de Davi Alcolumbre (DEM-AP) a se licenciar do cargo. A medida evitaria um desgaste ainda maior do Parlamento com o episódio.
Caso o senador opte por este caminho, quem assume é seu filho, Pedro Arthur Ferreira Rodrigues, que é seu suplente.
A cúpula do Centrão vai além, avalia que Chico está "morto politicamente" com o episódio e que o único caminho é a sua renúncia.
Além do constrangimento com o flagrante, parlamentares adotaram o espírito de corpo para se defender e evitar que o caso respingue neles, além de não criar precedentes para que outros enrolados com a Justiça possam ter mandatos cassados pela Justiça no futuro.
Em um esforço para se dissociar de seu aliado flagrado com dinheiro entre as nádegas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (15) lamentar trabalhar "que nem um desgraçado" e "idiotas" o acusarem de corrupção.
O presidente usou parte de sua live -cerca de dez minutos menor que de costume- para argumentar que o senador Chico Rodrigues, vice-líder de seu governo até a manhã desta quinta, não faz parte de seu governo, embora tenha definido o parlamentar como "uma pessoa que gozava do prestígio, do carinho de quase todos".
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