"De todos os talentos concedidos aos homens, nenhum é tão precioso como a graça da oratória. Quem dela desfruta possui um poder mais duradouro do que o de um grande rei."
Relembrada por livros como "Discursos que Mudaram a História", a célebre pensada de Winston Churchill, primeiro-ministro britânico e líder no combate ao nazismo durante a Segunda Guerra, ecoou por toda a segunda metade do século 20 e determinou a forma como alguns presidentes passaram a se expressar em público, especialmente diante de tragédias. Incluindo-se líderes brasileiros. Até Bolsonaro, que até a noite deste domingo (20) não se manifestou sobre os mais de 500 mil mortos por Covid-19 no país.
O silêncio do presidente da República diante desta marca – número levantado pelo consórcio de imprensa e não reconhecido oficialmente pelas autoridades do governo federal – causa forte ruído inclusive ao ser comparado com tragédias de proporções menores que comoveram o país.
Abaixo, leia o que disseram governantes que estavam no poder quando o país assistiu a quedas de aviões e incêndios, entre outras fortes lembranças de acontecimentos marcados pela morte em massa e a tristeza decorrente sentida não só pelos entes, mas por toda a população.
INCÊNDIO DO GRAN CIRCO AMERICANO, MAIS DE 500 MORTES (1961)
QUEDA DE AVIÃO DA TAM EM SP, 99 MORTOS (1996)
ACIDENTE DA TAM EM CONGONHAS, 199 MORTOS (2007)
INCÊNDIO NA BOATE KISS, 242 MORTOS E MAIS DE 600 FERIDOS (2013)
ROMPIMENTO DE BARRAGEM EM MARIANA (2015)
ACIDENTE AÉREO DA CHAPECOENSE, 71 MORTOS (2016)
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