A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, criticou nesta quarta-feira (08) a política econômica do governo Jair Bolsonaro, representada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e defendeu a recriação do Ministério do Planejamento, que foi extinto com a junção de várias áreas no Ministério da Economia. "Antes de anunciar equipe, de dar uma tranquilidade ao mercado, nós precisamos dar uma tranquilidade é para as pessoas. Aí, mais importante do que o ministro da Economia, é o ministro do Planejamento", disse Tebet em coletiva de imprensa após a reunião do MDB que oficializou a pré-campanha
Simone Tebet preparou um discurso para vincular a responsabilidade fiscal à inclusão social. A senadora tem conversas com a economista Zeina Latif, mas destacou que esse não será o primeiro nome anunciado na equipe. "Acima da economia, nós temos que perguntar para todos e para nós mesmos que país nós queremos e para quem. Não será um economista que vai dizer isso, vai ser um sociólogo, vão ser professores, vai ser a sociedade civil organizada, vão ser nosso centro acadêmico nas universidades."
A pré-candidata se definiu como uma "liberal moderada" e defendeu as reformas administrativa e tributária, mas com críticas à proposta do governo para essas áreas. "Essa não serve, como serviram muitos projetos que só atendiam e beneficiavam alguns poucos."
Ela criticou Bolsonaro, falou contra "aventureiros", em um recado a Sérgio Moro, e poupou o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de ataques. À imprensa, ela afirmou: "não vou poupar nem defender quem quer que seja", ao focalizar nas propostas do MDB.
Simone Tebet também afastou qualquer discussão sobre aliança eleitoral agora. "Nesse momento, é hora de todos colocarem o bloco na rua."
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