Ainda em alta, o número de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças no Brasil começa a apresentar sinais de platô, aponta o índice InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (13). Entre os casos de vírus respiratórios, que causam a SRAG, o Sars-CoV-2 (Covid-19) mantém a curva em queda.
Nas crianças entre 0 e 4 anos, o predomínio é do vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto as de 5 a 11 anos apresentam Sars-CoV-2 e rinovírus na maioria dos casos. A alta dos casos da SRAG ocorre desde fevereiro entre essas idades. Nas outras faixas etárias, a curva faz o inverso e apresenta uma queda nas últimas seis semanas, com cerca de 2,1 casos a cada 100 mil habitantes e por volta de 4,4 mil casos na última semana. Dentre ambas as faixas de idade, no entanto, a Covid-19 mantém-se em queda, representando 41,6% dos casos nas quatro semanas passadas.
Em 2022, já foram relatadas 112.087 suspeitas de casos SRAG, incluindo diagnósticos positivos, negativos ou pessoas que ainda estão esperando seus resultados. Na última semana, 1,8% das mortes pela síndrome foram resultantes de casos gerados por Influenza A; 0,0% por Influenza B; 7,4% pelo VSR e 83,4% por Covid-19.
Quatorze estados (Acre, Amapá, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Sergipe) apresentam sinal de crescimento da doença, enquanto dados evidenciam estabilização nas demais localidades. A alta, no entanto, se limita à população infantil.
Onze das 27 capitais apresentam sinal de crescimento em números da SRAG nas últimas seis semanas, sendo elas, Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta