> >
Varíola dos macacos: 'Situação no Brasil é preocupante', diz OMS

Varíola dos macacos: 'Situação no Brasil é preocupante', diz OMS

A organização declarou no sábado (23) que a doença é considerada como emergência pública de preocupação global

Publicado em 26 de julho de 2022 às 11:16

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

A líder técnica para varíola dos macacos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Rosamund Lewis, disse nesta terça-feira (26) que "a situação do Brasil é preocupante".

"É muito preocupante para países como o Brasil [...] reportando um número significativo de casos", afirmou. Até a última sexta (22), o país contava com 607 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. O saldo é mais do que o dobro verificado no último dia 9, quando havia 218 diagnósticos confirmados em todo o país.

A maior parte dos casos se concentra em São Paulo. A Secretaria de Estado da Saúde informou nesta segunda (25) que já registrou 590 diagnósticos da doença. Comparando com a última sexta, houve o aumento de 26% nos casos da doença.

A líder técnica da OMS também chamou atenção para problemas de testagem que podem afetar o país. "O que é [...] importante é o acesso aos testes." A organização declarou neste sábado (23) que a doença é considerada como emergência pública de preocupação global. "Nós acreditamos ser o momento deste anúncio, considerando que, dia após dia, mais países e pessoas têm sido afetados pela doença. Precisamos de coordenação e solidariedade para controlar esse surto", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.

O QUE É, SINTOMAS E CONTÁGIO

A varíola dos macacos é causada pelo monkeypox, um vírus do gênero orthopoxvirus. Outro patógeno que também é desse gênero é o que acarreta a varíola comum, doença erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, mal-estar e dores no corpo. Então, o quadro evolui para o surgimento de lesões na pele, sendo o contato com essas feridas a principal forma de transmissão do vírus.

No entanto, pesquisas já reportam que alguns pacientes desenvolvem essas lesões nas regiões genitais, anais ou orais. A hipótese é que isso aconteça porque a disseminação da doença está ocorrendo principalmente por contato sexual.

A vacinação de populações chaves e pessoas que tiveram contato com pacientes é uma forma eficaz de evitar a transmissão, mas a expectativa é de que a vacina demore para chegar ao Brasil.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais