O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), disse estar "indignado" com a previsão, feita na quarta-feira (2), pelo Ministério da Saúde, de que a imunização dos brasileiros contra a Covid-19 seria iniciada apenas em março do próximo ano. Segundo o governador, o Estado não irá esperar que se confirme a previsão do governo federal e iniciará a aplicação da vacina em São Paulo já em janeiro.
Para o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, assim que o Instituto Butantan concluir a terceira fase de testes clínicos, o imunizante estaria apto para uso emergencial. Conforme informou, a previsão de entrega do relatório à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é 14 ou 15 de dezembro.
Segundo o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, "em janeiro, milhares de pessoas vão ficar doentes". "Estamos perplexos com estimativa de começar vacinação em março", reforçou Covas.
Na manhã desta quinta-feira, Doria recepcionou no Aeroporto de Guarulhos segunda remessa de 600 litros a granel da Coronavac, o suficiente para a produção de 967.741 doses do imunizantes.
Com isso, mais 1 milhão de doses já estão no Brasil. A previsão do governo estadual é receber, até o fim de dezembro, mais 6 milhões de doses e, em janeiro, mais 40 milhões.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta