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STJ afasta o governador Wilson Witzel do cargo no Rio de Janeiro

STJ afasta o governador Wilson Witzel do cargo no Rio de Janeiro

Vice Cláudio Castro assume o cargo. Segundo informações do Bom Dia Rio, da TV Globo, a determinação faz parte de uma investigação sobre supostos desvios nos contratos emergenciais para a Covid-19

Publicado em 28 de agosto de 2020 às 06:22

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Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel
Wilson Witzel foi afastado do cargo no Rio de Janeiro. (Eliane Carvalho/Governo do RJ)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo informações do Bom Dia Rio, da TV Globo, a determinação faz parte de uma investigação sobre supostos desvios nos contratos emergenciais para a Covid-19.

Na mesma decisão, o STJ expediu mandados de prisão contra o Pastor Everaldo, presidente do partido de Witzel, o PSC, e contra o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, o capixaba Lucas Tristão. Ainda segundo informações do Bom Dia Rio, o mandado de prisão contra o Pastor Everaldo já foi cumprido. Policiais federais seguem em diligências para o cumprimento de outros mandados.

MANDADO DE PRISÃO CONTRA CAPIXABA

Lucas Tristão é advogado capixaba e secretário de Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro
Lucas Tristão foi exonerado do cargo em junho. (Luis Simpson)

Uma das pessoas que teve o mandado de prisão expedido, o advogad capixaba Lucas Tristão era considerado o braço direito de Witzel. Lucas foi um dos alvos da Operação Placebo, deflagrada em maio para apurar fraudes e desvios nos gastos emergenciais na área da saúde na administração estadual. Em junho, após uma série de atritos com deputados estaduais do Rio e suspeitas a respeito do relacionamento com um empresário alvo da Polícia Federal, a exoneração dele do cargo foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial no dia 03 daquele mês.

MANDADOS DE PRISÃO

MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO

OPERAÇÃO PLACEBO

A Operação Tris in Idem é um desdobramento da Operação Placebo, deflagrada em maio, que apurava um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no Estado fluminense.

A Procuradoria-Geral da República afirma ter provas que colocam Witzel "no vértice da pirâmide" dos esquemas de fraudes investigados no Rio.

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