A taxa de letalidade por infecção pelo novo coronavírus na cidade de São Paulo até o momento é de 0,5%, de acordo com inquérito sorológico feito pela gestão Bruno Covas (PSDB).
Conforme revelou a coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, 1,16 milhão de pessoas podem já ter sido infectadas pelo vírus durante a pandemia.
O inquérito foi apresentado em momento em que a prefeitura tem promovido a reabertura de setores econômicos na cidade e dito que a situação mais grave já passou, embora especialistas alertem para o risco de haver novos picos.
Levando em consideração a estimativa apresentada pela prefeitura, com base nos 6.422 óbitos até o dia 21 deste mês, o índice de mortalidade por 1.000 habitantes passa a 5. Sem o inquérito, esse dado seria de 26 por 1.000 habitantes, usando como base 246.892 casos suspeitos.
"O inquérito sorológico nos apresenta o real cenário de letalidade na cidade", afirma o secretário da Saúde, Edson Aparecido. "É um dado de enorme importância para a montagem da estrutura de saúde, para os próximos passos de enfrentamento da pandemia na cidade de São Paulo".
Os dados do inquérito sorológico levam em conta testes realizados em todas as regiões da cidade -até o momento, foram 5 mil exames. O inquérito completo prevê a realização de 45 mil testes.
O objetivo é descobrir e mapear não apenas os casos sintomáticos, mas também os assintomáticos -ou seja, todas as pessoas que já têm anticorpos contra o novo coronavírus.
Segundo o inquérito, a estimativa é que 9,5% da população paulistana tenha anticorpos contra o vírus.
A zona leste tem o maior percentual -12,5%. Logo atrás, vêm as zonas centro/oeste (10,7%), norte (8,4%), sudeste (8,2%) e sul (7,5%).
"Com este intervalo de confiança entre 8% e 11,4%, nos dá confiança de 95% da confiabilidade deste inquérito sorológico e de 1.160.000 habitantes que tiveram contato e foram contaminados pelo vírus", disse Aparecido.
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