Após ter iniciado em setembro a aplicação da terceira dose contra covid-19, o Brasil está expandindo a vacinação com dose adicional. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na manhã desta terça-feira que o governo vai aplicar uma dose de reforço da vacina para toda a população acima de 18 anos.
A aplicação será para quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses. O Brasil tem 125,5 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19, ou 58,87% da população. Inicialmente, a dose de reforço estava sendo aplicada a adultos acima de 60 anos, imunossuprimidos (doentes crônicos, por exemplo) e profissionais de saúde que haviam tomado a última vacina há seis meses. O intervalo de aplicação, portanto, diminuiu e o público foi ampliado.
A dose de reforço vai ser aplicada nos indivíduos elegíveis, que tomaram qualquer um dos imunizantes disponíveis no país. O Ministério da Saúde disse que há preferência pela vacina da Pfizer, mas também podem ser usadas vacinas da Janssen ou da AstraZeneca. Deve-se privilegiar ainda, segundo a pasta, a imunização heteróloga, que é feita com um imunizante diferente do que foi aplicado nas primeiras doses. Saiba qual dose tomar:
Quem recebeu a vacina chinesa que foi produzida pelo Instituto Butantan deve tomar a dose de reforço, preferencialmente, da Pfizer. Entretanto, se o imunizante estiver em falta, podem ser aplicadas vacinas da AstraZeneca ou da Janssen. A orientação do Ministério da Saúde é que não deve ser ministrada uma dose do mesmo imunizante do ciclo tradicional.
A Pfizer também é indicada para quem recebeu as duas doses de AstraZeneca no ciclo inicial. Conforme o Ministério da Saúde, a vacina com a tecnologia do MRNA é a mais adequado para o reforço.
O Ministério da Saúde anunciou que as pessoas que tomaram a vacina da Janssen, da farmacêutica Johnson & Johnson, precisarão tomar uma segunda dose do imunizante. A aplicação deverá ser feita dois meses após a primeira dose. O reforço para essas pessoas também será feito cinco meses após o esquema vacinal completo, mas desta vez com a vacina da Pfizer.
O Ministério da Saúde ainda não bateu o martelo sobre qual imunizante será aplicado nas pessoas que tomara duas doses de pfizer no ciclo inicial. O ministro Queiroga explicou que ainda aguarda informações concretas para anunciar essa decisão, mas também garantiu que ainda há tempo para essa escolha, e quem tomou pfizer não será prejudicado.
Cada Estado, com o auxílio dos municípios, será responsável por montar o seu calendário para as doses de reforço. A previsão do Ministério da Saúde é que toda a população acima de 18 anos tenha tomado a dose adicional até maio de 2022.
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