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"Teremos uma arma para que doentes não acabem em UTIs", diz  Drauzio Varella

"Teremos uma arma para que doentes não acabem em UTIs", diz  Drauzio Varella

Médico ressaltou que as duas vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são eficazes e seguras

Publicado em 18 de janeiro de 2021 às 13:20- Atualizado há 4 anos

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 O Dr. Drauzio Varella disse que a vacina contra a Covid-19 vai impedir que as pessoas acabem em UTIs
Drauzio Varella comemorou a aprovação das vacinas pela Anvisa: "Uma vitória da Ciência”, disse. (Bruno Santos/Folhapress)

"Pela primeira vez vamos contar com uma arma para impedir que as pessoas adoeçam e acabem em UTIs de hospitais superlotados", comemorou  o  médico Drauzio Varella, após a aprovação do uso emergencial das vacinas contra à Covid-19, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no domingo (17). Em entrevista ao  programa Fantástico, da Rede Globo, ele explicou a importância da vacinação para frear a pandemia e poupar vidas. 

Dr. Drauzio enfatizou que as duas vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz – são eficazes e seguras: “Uma vitória da Ciência”, declarou.

De acordo com o médico, não falta estrutura no Brasil  para receber a vacina. “O SUS tem o maior programa de imunizações gratuitas do mundo. São 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo Brasil”, explicou.

Além disso, o médico ressaltou o total de mortes provocadas pela à Covid-19. "A pandemia é um pesadelo que tirou a vida de 210 mil brasileiros. Não precisava ter morrido tanta gente se não fossem as autoridades irresponsáveis que davam risadas das máscaras e do distanciamento social”, criticou. 

Por fim, Varella disse que a solução para acabar com essa tragédia é a vacina, no entanto, meses serão necessários para eliminar totalmente o vírus. Por isso, ele orienta a população a lavar as mãos, ficar longe de aglomerações e usar máscara. “Eu não vejo a hora de chegar a minha vez de tomar a vacina. Qual? A que me for oferecida, a do Butantan, a da Fiocruz, não faz diferente. O que eu não quero é ficar doente e muito menos morrer”, finalizou.

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