A Polícia Civil diz que a carga transportada pela carreta envolvida no acidente com um ônibus com ao menos 41 pessoas mortas na BR 116 em Teófilo Otoni (MG) estava acima do peso. A principal hipótese é de que a tragédia tenha sido causada justamente pela queda do bloco de granito do veículo.
"Em um trecho da rodovia de declive, onde há uma curva, uma grande pedra de granito teria se desprendido da composição traseira [da carreta], atingindo em cheio o ônibus", disse o delegado Saulo Castro, porta-voz da Polícia Civil mineira, em entrevista coletiva concedida nesta manhã de domingo (22).
Em análise da nota fiscal da carreta, a Polícia Civil mineira constatou que houve excesso de carga. "Aí já haveria um indicativo de responsabilidade por parte do condutor da carreta", disse o delegado. O motorista do veículo fugiu do local após o acidente e é considerado foragido. A Polícia Rodoviária Federal suspeita que ele pode estar no Espírito Santo. Além disso, o condutor teve a carteira cassada em 2022 por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro e não poderia dirigir. O nome dele, porém, não foi revelado ainda.
Veículos envolvidos no acidente trafegavam em sentidos opostos. Segundo a Polícia Civil, o ônibus se deslocava de São Paulo para a Bahia. Já a carreta estava no sentido oposto, em direção à capital Belo Horizonte. A carreta iria transportar o granito que caiu na rodovia do Ceará até o Espírito Santo, ainda de acordo com a investigação.
A colisão envolveu a carreta que transportava granito, um ônibus e um carro. Todas as vítimas que morreram no acidente estavam no ônibus, segundo a Polícia Civil.
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