Filiado a um novo partido, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deixou pendências a serem acertadas com o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) referentes ao período em que presidiu o PSL no estado.
A área técnica da corte identificou duas inconsistências e solicitou a apresentação de nove documentos ausentes da prestação de contas do exercício de 2018.
O principal esclarecimento a ser prestado é o fato dos registros do PSL-RJ indicarem o recebimento de R$ 550 mil do Diretório Nacional da sigla, mas a prestação de contas do partido ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não apontar o envio.
Os técnicos notaram também a ausência do extrato de uma conta bancária usada pelo partido e a necessidade de apresentação de comprovantes das despesas realizadas na manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres.
Um ponto não questionado na análise foi uma doação em espécie de R$ 2.450 feita pelo próprio senador à sigla. O uso de dinheiro vivo é uma das características do esquema da "rachadinha" atribuída ao filho do presidente Jair Bolsonaro.
Os esclarecimentos estão sob responsabilidade da nova direção da sigla no estado. Procurado, Flávio não comentou.
O senador não vai comandar o PL-RJ, sua nova casa. A presidência segue com o deputado Altineu Côrtes, aliado próximo do chefe da sigla, Valdemar Costa Neto. Flávio será ouvido nas principais decisões no estado e vai se dedicar à reeleição do pai.
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