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Vacina bivalente contra Covid é liberada para todos com mais de 18 anos

Vacina bivalente contra Covid é liberada para todos com mais de 18 anos

Secretaria de Estado da Saúde informa que enviará nota técnica aos municípios orientando sobre o início da vacinação, previsto para quarta-feira (26)

Publicado em 24 de abril de 2023 às 19:59

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SÃO PAULO - O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) que a dose de reforço bivalente contra a Covid-19 está liberada para toda a população acima de 18 anos.

A recomendação, segundo a pasta, é que sejam vacinadas as pessoas que receberam "pelo menos duas doses monovalentes como esquema primário", independentemente da fabricante do imunizante.

O intervalo entre a última dose e a nova deve ser de quatro meses, no mínimo.

Com a liberação do Ministério, fica a critério de cada Estado e município organizar as datas para vacinar a população maior de idade. Até então, estavam no foco do governo os grupos prioritários, como idosos, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos.

O que diz a Sesa

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que enviará nota técnica aos municípios orientando sobre o início da vacinação da bivalente contra a Covid-19 no Estado, que está previsto para ser a partir da próxima quarta-feira (26).

A Sesa destaca que é necessário adequar o sistema Vacina e Confia de acordo com a nova instrução do Ministério da Saúde que ampliou a vacinação da bivalente para pessoas acima de 18 anos de idade.

A Sesa informa ainda que, atualmente, a cobertura estadual a bivalente para grupos prioritários está em 21%. E acrescenta que há doses em estoque para iniciar a vacinação deste público-alvo e, conforme a necessidade, o Ministério da Saúde enviará nova remessa.

A decisão do Ministério da Saúde ocorre justamente após os dados de vacinação ficarem abaixo do esperado pela gestão de Lula. Em pouco mais de dois meses, apenas 17,6% do público esperado foi aos postos se vacinar. Até a última quinta-feira (20), foram aplicadas 9,7 milhões de doses, de um público-alvo estimado em 55 milhões de pessoas. 

Parte disso se deve ao movimento antivacina, que ganhou força com o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.

Em nova campanha, o Ministério da Saúde reforçou que as vacinas "são seguras, eficazes e salvam milhares de vidas em todo o mundo" e que deseja o retorno do Brasil como "referência mundial em altas coberturas vacinais".

"A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós", afirmou Nísia Trindade, ministra da Saúde.

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