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Variante indiana do novo coronavírus é detectada no Maranhão

Variante indiana do novo coronavírus é detectada no Maranhão

A Secretaria de Saúde informou que a variante B.1.617 foi detectada em seis amostras coletadas em tripulantes do navio MV Shandong da ZHI, com bandeira de Hong Kong

Publicado em 20 de maio de 2021 às 16:58

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Coronavírus
Coronavírus. (Pixabay)

Os primeiros casos da variante indiana do novo coronavírus no Brasil foram confirmados nesta quinta-feira (20) no estado do Maranhão.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que a variante B.1.617 foi detectada em seis amostras coletadas em tripulantes do navio MV Shandong da ZHI, com bandeira de Hong Kong, ancorado em alto-mar na costa de São Luís, desde o dia 7 de maio.

Um dos tripulantes da embarcação, de nacionalidade indiana, está internado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital particular de São Luís desde o sábado passado (15). Ele precisou ser levado de helicóptero do navio até a unidade de saúde.

No total, de acordo com informações do governo estadual, 15 tripulantes tiveram teste positivo para Covid-19, e 9, diagnóstico negativo. Todas as seis amostras com maior carga viral enviadas para sequenciamento genômico ao Instituto Evandro Chagas, no Pará, apresentaram resultado positivo para a sublinhagem B.1.617.2, uma das três da variante indiana.

Há 23 tripulantes em quarentena, isolados em cabines individuais, dentro da embarcação. A Secretaria Estadual de Saúde comunicou que 2 deles apresentam sintomas leves e 12 continuam assintomáticos.

A Vigilância Sanitária Estadual notificou a empresa responsável pela embarcação quanto à proibição do navio atracar na área portuária.

Até o momento, não há identificação de transmissão local da variante indiana. O governo do Maranhão destacou que o Ministério da Saúde (MS) foi comunicado para adoção das medidas cabíveis.

Uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde foi encaminhada para São Luís.

A B.1.617 surgiu em outubro de 2020, mas, até o início de abril, ela correspondia a cerca de 24% das amostras sequenciadas do vírus na Índia. Já no dia 24 de abril, ela era dominante e representava mais de 80% das amostras analisadas.

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