A companhia aérea britânica low cost Ryanair anunciou, no último dia 25, que passaria a cobrar pela bagagem de mão de seus passageiros. A empresa é famosa pelos baixos custos das passagens aéreas e pela política bastante rígida para bagagem de mão (limitada a 10kg). Os passageiros terão que pagar, a partir do dia 1º de novembro, de 8 a 10 libras esterlinas (o equivalente a R$ 42 e R$ 52) para embarcar com uma bagagem na cabine.
Aqui no Brasil a desregulamentação do setor feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que permitiu a cobrança pela bagagem despachada (a franquia de mala de mão não pode ser cobrada), entrou em vigor no fim de abril de 2017. Antes, todos os passageiros podiam enviar para o porão, sem custos, uma peça de 23kg, em voos domésticos, e duas de 32kg, em voos internacionais.
Este ano, a Gol, a Azul e a Latam aumentaram os valores por mala despachada. Confira como está a situação em companhias áereas desde então. Vale lembrar que todas as companhias nacionais têm limite de peso de babagem de mão de 10kg.
Foi a primeira brasileira a cobrar para despachar. Por R$ 60, o passageiro pode adicionar uma mala de até 23kg, do momento da compra da passagem até o check-in. No balcão, a mala passa a custar R$ 80. Nos voos internacionais, a franquia agora é de duas malas de até 23kg, para Europa e EUA, e uma no mesmo peso para América do Sul, sem custos adicionais.
Nos voos domésticos, cada bagagem despachada, de até 23 kg, custa R$ 40, para voos domésticos. Para destinos na América do Sul, é possível despachar uma mala, do mesmo peso, sem custos. Rotas para os Estados Unidos podem ser feitas com 2 malas de 23kg cada, sem cobrança.
Cada uma de até 23kg custa R$ 50 para voos nacionais. Nos casos dos trechos internacionais, a franquia de bagagem passa a ser de uma mala de 23kg para voos na América do Sul e Caribe. Os trechos para a América do Norte e Europa têm franquia de duas malas de até 23kg.
O preço para uma mala de até 23kg é de R$ 50, quando adquirida nos canais de autoatendimento e nas agências de viagens, ou R$ 100, no balcão de check-in, para voos domésticos e internacionais.
Nos destinos nacionais, caso o passageiro queira despachar mais de uma unidade, a segunda mala vai custar R$ 70 e, da terceira à décima mala, R$ 80, quando adquiridos pelos canais digitais (aplicativo, site...). Se a compra for feita no check-in, valores de R$ 140 (2ª bagagem) e R$ 160 (da 3ª até a 10ª unidade).
Já para fora do país, o valor da segunda mala é de R$ 115 (canais digitais) ou R$ 230 (no balcão). A partir da 3ª mala, o preço sobe para R$ 165 (canais digitais) ou R$ 330 (balcão).
A American Airlines, Iberia, British Airways, KLM, Air France e Copa permitem o despacho de até duas malas de 23kg em seus voos internacionais, sem custos adicionais.
Em voos do Brasil para a América do Sul, a franquia é de uma de 23 kg na classe Economy e de duas de 23 kg na classe Club Economy. Para viagens para e do Brasil até a Espanha, Itália, inclui-se no bilhete uma peça de 23 kg na classe econômica. Já para os Estados Unidos, México e República Dominicana, a inclui-se bilhete de duas peças de 23kg.
Nos voos com origem no Brasil e destinos à Europa e ao Oriente Médio, o passageiro poderá despachar uma mala com o peso máximo de 23kg (e não mais 32kg).
Outras informações sobre as mudanças nas regras no site oficial da Anac.
Com informações Agência O Globo
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