A venda de caixas de cloroquina no mercado farmacêutico quase dobrou em 2020, no acumulado de janeiro a novembro ante igual período de 2019. A alta de 94% foi registrada pela consultoria de informações sobre saúde IQVIA e obtida pela coluna a partir do setor.
Até novembro do ano passado, foram comercializadas a farmácias e drogarias 1,7 milhão de caixas do produto.
O medicamento, sem eficácia comprovada contra a Covid-19, tem sido usado por muitos pacientes em tratamento precoce, prática defendida por Jair Bolsonaro. O fármaco é indicado para tratar malária, lupus e outras doenças.
A cloroquina está centro de debate em Manaus, onde a prefeitura da cidade foi pressionada pelo Ministério da Saúde a distribuir o remédio.
Na pandemia, também explodiu a venda de ivermectina, sem respaldo científico para tratar o coronavírus. A alta foi de 466% na mesma base de comparação.
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