O senador Major Olímpio (PSL-SP), que morreu, vítima da Covid-19, nesta quinta-feira (18), participou, no dia 12 de fevereiro, de um protesto em Bauru (SP) contra a adoção de lockdown – medida que restringe a circulação de pessoas para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
O protesto foi liderado pelo empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, e pela prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (Patriota). Os manifestantes criticavam, na ocasião, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
"Força para Bauru, força para o comércio, força para o direito de trabalhar", declarou Olímpio no carro de som, na ocasião, como registrou a jornalista Bela Megale. Na manifestação, houve aglomeração de pessoas.
Cerca de duas semanas depois, em 2 de março, Olímpio foi internado em um hospital particular de São Paulo. No dia 5, foi para a UTI. Ele chegou a ser intubado e não resistiu às complicações da doença.
Major Olímpio apoiou o presidente Jair Bolsonaro, eleito pelo PSL, durante a campanha de 2018, mas os dois romperam. Ele criticava frequentemente o presidente. Em julho do ano passado, por exemplo, disse que Bolsonaro estava "comprando partidos" para evitar ser vítima de impeachment.
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