A reprovação da população brasileira sobre a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) segue em trajetória crescente, de acordo com a rodada de fevereiro da pesquisa XP/Ipespe. Pelo levantamento, os que consideram a administração do presidente ruim ou péssima passaram de 40% em janeiro para 42% neste mês. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
De acordo com a entidade, este é o quarto levantamento consecutivo em que há aumento na avaliação negativa da gestão de Bolsonaro, que cresce desde outubro, quando estava em 31%. Já o porcentual que avalia o governo como bom ou ótimo oscilou de 32% para 30% neste mês.
O presidente também teve piora residual na avaliação de sua atuação no combate à pandemia do coronavírus, a avaliação oscilou de 52% para 53% os que a avaliam como ruim ou péssima - porcentual que também cresce desde outubro, quando o grupo correspondia a 47%.
A pesquisa também mostra que aqueles classificam como positiva as ações do presidente tomadas no combate à pandemia (22%) é pior que a de governadores (39%) e a de prefeitos (41%). A oscilação na reprovação é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres (entre os que ganham até dois salários mínimos ela saltou de 39% para 45%) e pelas regiões Norte-Centro-Oeste (32% para 40%) e Nordeste (43% para 48%).
No entanto, apesar da desaprovação crescente de Bolsonaro, a pesquisa mostra que o mandatário segue à frente na corrida presidencial de 2022, com 28% das intenções de voto, mesmo número do levantamento de janeiro. Ele é seguido por Sergio Moro (12%), Fernando Haddad (12%) e Ciro Gomes (11%). Huck tem 7%, Boulos 6%, Doria 4%, Amoêdo 3% e Mandetta 3%.
Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro.
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