Com homenagem ao município de Baixo Guandu, na Região Noroeste do Espírito Santo, a Independente de Eucalipto foi a sétima e última escola a desfilar no Sambão do Povo neste primeiro dia do Carnaval de Vitória, pelo Grupo A. Atual campeã do Grupo B, a agremiação contou a história da pequena cidade desde sua colonização, entre o final do século XVIII e começo do século XIX, período marcado pelos bandeirantes que adentravam o interior do Brasil. Mesmo exaltando o passado, o enredo não descartou o presente e o futuro, apontando elementos como o desenvolvimento econômico do município, a religiosidade e o agroturismo.
O fato de ter sido a última agremiação a entrar no Sambão do Povo, pouco antes das 6h da manhã de sábado (3), não mexeu com o ânimo dos foliões. O samba-enredo estava na ponta da língua, como se todos os componentes tivessem nascido e crescido em Baixo Guandu.
A escolha pela cor amarela em algumas fantasias contribuiu para a beleza do desfile. A luz refletida no início da manhã deu brilho ao espetáculo enquanto o público acompanhava o samba-enredo: "Baixo Guandu é minha inspiração", cantavam os foliões.
Na avaliação do presidente da escola, Neno Bahia, o desfile da Independente de Eucalipto superou a expectativa da própria agremiação.
A Independente de Eucalipto completou a passagem pela avenida do samba com exatos 52 minutos e 38 segundos, ou seja, antes do limite. A duração de cada desfile é de, no mínimo, 45 minutos, e, no máximo, 55 minutos.
A Independente de Eucalipto surgiu na cena do carnaval capixaba em 1984, quando ainda era um bloco. Já em 1987, como escola, foi campeã do 3º grupo, logo na inauguração do Sambão do Povo. Após alguns anos sem participar do carnaval capixaba, a Eucalipto voltou a disputar o carnaval em 2018.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta