Carros suntuosos preencheram a avenida com a passagem da Mocidade Unida da Glória (MUG) no Sambão do Povo. Mas, também por sua grandiosidade, uma das alegorias perdeu o controle no final da apresentação e por pouco não atingiu componentes da escola e equipes de serviço.
O susto, entretanto, não tirou o brilho do desfile. Para o presidente da agremiação, Robertinho da MUG, uma apresentação de luxo para alegrar o público do Carnaval de Vitória.
A escola foi uma das mais aclamadas ao atravessar o Sambão, e contagiou os foliões com paradinhas na bateria.
Durante a apresentação, também era nítido o envolvimento dos componentes com a agremiação, cantando junto o samba-enredo Oby: o imaculado santuário das lendas, retratando a cultura capixaba, sobretudo dos povos indígenas.
Mas, se as alegorias foram destaque no desfile da MUG, as fantasias de algumas alas deixaram a desejar, e pareciam mal acabadas. Robertinho ressaltou a dedicação dos prestadores de serviço da escola, porém reconheceu que houve atrasos na produção.
A comissão de frente da MUG estava muito bem coreografada e tinha, de fato, uma história a contar dentro do enredo da escola. Os carros alegóricos também surpreenderam por sua beleza e acabamento, dignos de escola de grupo especial.
A escola veio muito grande para a avenida, o que acabou comprometendo o andamento do desfile. A agremiação estourou quatro minutos do tempo máximo estabelecido para a apresentação, que é de 62 minutos. Fantasias de algumas alas evidenciaram pouco cuidado, diferentemente das alegorias.
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