A história de amor do pescador Dondon com a indígena benzedeira Dona Neném virou enredo de Carnaval em 2023, cantado pela Mocidade da Praia, escola de samba da Praia do Canto. E o desenvolvimento do bairro, com o surgimento do Iate Clube e o Triângulo das Bermudas não foge da história de amor do casal que viu a região se tornar ponto importante da capital do Espírito Santo. A escola cantou no clarear do dia e fechou o desfile 11 segundos antes do limite de tempo: 54 minutos e 49 segundos.
A história do casal acompanha as mudanças na região, e os fatos foram divididos em capítulos. Na linguagem do Carnaval, em alas. Cada uma delas detalhou um momento importante, seja da história do casal, do bairro ou da escola de samba criada como um grupo de batucada em 1947. A escola de 75 anos levou para avenida a cultura da pesca e do bairro.
Ganharam destaque, por exemplo, Iemanjá, jogos praianos, o músico Maurício de Oliveira, o tradicional Colégio Sacré-Coeur de Marie e a padroeira do bairro Praia do Canto, Santa Rita de Cássia.
Ao fim do desfile, o presidente da Mocidade da Praia, Luciano de Paula Azevedo, afirmou estar satisfeito com o desemprenho da escola.
"Trabalhamos muito por isso. Uma das ideias foi contar a história da comunidade, aproximar mais a comunidade ao público. Há muita coisa importante envolvida. Saímos com o sentimento de dever cumprido", afirmou o presidente.
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