A ousadia da bateria da Novo Império mais uma vez levantou o público no desfile da escola pelo Sambão do Povo. A plateia também se empolgou com a distribuição de bolas e algodão doce, e a agremiação terminou a apresentação sob muitos gritos de é campeã!
A interação com o público começou antes mesmo da escola atravessar a linha amarela na concentração. Os foliões foram convidados a acender a lanterna dos celulares e corresponderam ao chamado, iluminando a pista de seus camarotes e arquibancadas.
Depois, de carros alegóricos diferentes, foram arremessados bolas e algodão doce, causando surpresa e euforia. O presidente Alessandro Souza Santos disse que a proposta deste ano, com o enredo O bê-a-bá dos guris: uma lição pra todos, era promover maior interação com o público e emocionar.
Para o fotógrafo aposentado Luiz Cláudio Gonzaga, nascido e criado em Caratoíra, comunidade onde está inserida a escola, a Nova Império conseguiu. Ao terminar o desfile, ele chorou ao ouvir os aplausos e gritos do público. O desfile da escola foi encerrado com a bateria, que fez coreografia e se abaixou para reverenciar a rainha e a madrinha.
A comissão de frente Rua, infância roubada era acompanhada de uma alegoria com um escorregador, por onde os integrantes faziam a encenação de crianças escorregando de suas casas para trabalhar nos semáforos. A bateria, suas coreografias e paradinhas. E a proposta de interagir mais com o público.
Poucos componentes sabiam o samba da Novo Império. Várias alas passaram na avenida sem cantar, o que ficava mais evidente quando a bateria fazia as paradinhas e não havia retorno dos foliões. Não cantar o samba pode comprometer o desempenho da escola na avaliação dos julgadores. A agremiação, assim como outras escolas, também estourou o tempo máximo do desfile, que é de 62 minutos.
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