A Unidos de Jucutuquara, segunda escola no desfile, começa a entrar na avenida. O cronômetro já iniciou a marcação do tempo. "Chegou o nosso momento de mostrar o nosso trabalho para todo mundo", afirmou o presidente da escola Rogério Sarmento.
Os ritmistas da bateria da escola esquentam os tamborins. Ela traz para o Sambão do Povo costumes e lendas da África. Os carnavalescos Vanderson César e Jorge Mayko apostam no enredo "Griot", exaltando negros e negras do passado e do presente que dedicaram ou ainda dedicam sua vida para contar a história do povo africano.
A comissão de frente, com 15 componentes, levou um baú para a avenida, que se abre para contar histórias. A comissão é um convite para conhecer a lenda de Anansi, que conta a vida de um herói que conseguiu comprar um baú de histórias em um tempo em que os homens não tinham histórias para contar.
O terceiro carro alegórico da Jucutuquara também chama a atenção dos foliões no Sambão. A alegoria, que é uma das principais apostas dos carnavalescos, representa a favela, como principal palco da produção artística da juventude negra atualmente. O carro veio todo grafitado, mostrando uma das mais importantes vertentes da cultura negra atualmente. Nesta alegoria, a escola homenageia também os MCs.
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